O Fim?!

Fim?! Será mesmo o que nos esperar? O FIM?

Isso mesmo, nos aproximamos do fim.

Não se assustem, não é o fim apocalíptico que está nas Escrituras. Mas que fim é esse que você nos fala? Deixe o fim no mistério e convido vocês para uma pequena análise do que foi tudo isto.

Nosso blog se baseou em uma pequena palavra: INCOMODAR; juntamente com outra: EXPRESSÃO. Portanto, nosso objetivo era de alguma forma, através da expressão, incomodar seus leitores, blogueiros e seguidores com comentários, textos e vídeos para gerar algum impacto interessante.

Não faremos uma pesquisa exploratória, nem entrevistas com nossos leitores porque não vem ao caso tal ferramenta. Nem escreveremos um artigo contendo o histórico, os conceitos e o futuro sobre a EXPRESSÃO como fez nosso colega BOAVENTURA através de seu artigo sobre as CIÊNCIAS.

Queremos somente nos perguntar: POR QUE SE EXPRESSAR? Estamos defendendo alguma bandeira? Estamos defendendo algum partido? Queremos falar sobre CUBA e BRASIL? Alguma corrente filosófica contemporânea? Qual o fim que nós nos propomos neste blog? Sobre BOAVENTURA, o seu artigo nos mostra sua análise sobre as ciências desde de a Modernidade até a Contemporaneidade do tema, ou seja, é visível o que ele defende, argumenta e define em suas palavras. Mas, e NÓS?

Poderia agora discorrer sobre a EXPRESSÃO; escrever um texto enorme sobre o tema; induzir raciocínios que podem convencer até o mais ignorante; poderia, enfim, falar bastante e não dizer nada, manobra que ocorre em demasia nos dias de hoje, basta só ligar a TV.

O que farei então?

Dizem que muitos filósofos, atores, pintores, escultores e músicos conseguem com apenas uma frase sintetizar todo o seu pensamento. Não sei se meu amigo Renato concordará com isso, porém citarei Fernando Pessoa, mais um macaco que sabia escrever: "O essencial da arte é exprimir; o que se exprime não interessa."

Os incomodados que se expressem

Aiiiii........ai......ai........ mais uma comemoração...kkk


Hoje em edição especial vai uma postagem bem interessante.
Como é mote de nosso blog, todo aquele que se sente, de alguma forma, no direito, deve se expressar. Por isso um texto que entraria como comentário torna-se postagem, por fazer parte, e muito bem, da discussão que propomos.


Então, curtam o comentário da Luciana e na sequência o vídeo que ilustra e muito bem o que foi dito...


Até mais galera!!!!!!!  

Ia comentar lá no blog, mas vcs não abriram para comentários, né? 

Então, vai aqui, sobre o último post:

Não sei se deixar pro futuro é possível, se o futuro é um troço que só existe como fantasia/representação/desejo/ensejo do presente; nesse caso, "deixar pro futuro" seria necessariamente decidir alguma coisa pra já, no presente - e, por mais pontinho de pálido azul que saibamos ser, percebemos que, para além da troposfera e da atmosfera, o mundo humano é feito do que Milton Santos chamou de psicosfera - dá o que pensar, né? De fato, "há muito mais entre o céu e a terra do que imagina nossa filosofia"...

Luciana

Expressão e o pálido ponto azul

Será que a expressão é ainda possível hoje?

Digo que sim, ela é possível sim. Um exemplo disso é o artigo do professor Boaventura, no qual ele está expressando todo o resultado de estudo, dedicação e reflexão sobre vários temas. Isso é expressão, não é?

Digo mais, todos são capazes de expressar algo, nem que seja algo.

Antes de iniciar mais uma postagem nesta arte de incomodar, gostaria que todos assistissem este vídeo:

Voltando ao Boaventura citado acima, ele se expressou no texto. E que texto! Aborda praticamente todas as questões sobre as áreas do conhecimento humano através de um histórico que passa por todos os momentos da História, disserta sobre a Renascença, a Modernidade e a famosa Pós-Modernidade, evidenciando sua preocupação com os tempos futuros.

Tempos futuros. Devemos acreditar num futuro promissor se, após o pálido ponto azul, vimos que somos somente uma planeta bem pequeno, pequeníssimo diga-se de passagem, em relação ao universo? Política, Ética, Ciência, Sociedade, Educação, áreas  do conhecimento tão imensas e vastas na pálida Terra, que estão inundadas de dificuldades que atestam ainda mais a nossa pequenez.

Será melhor: deixar de resolver problemas e viver felizes nossas vidas, ou entregar de presente para o futuro este belo embrulho?

Parecem questões difíceis de serem respondidas, entretanto, só o futuro vai nos responder, não é verdade?

Reflexões sobre a Admirável Arte Nova

Moinhos de vento, Alexandre, monstros assustadores? Sim eles existem, somos nós. O “Eles” é o “nós” que olhamos com aparente distanciamento para os problemas, fingindo não ter que resolvê-los. Entende?

Essa é uma das muitas questões que cercam a obra de Aldous Huxley, o “Admirável Mundo Novo”, livro muito interessante e que nos faz pensar a todo instante na possibilidade de viver num mundo daqueles.

Daqueles qual ? Vou dizer então:

A história narra um futuro sem famílias, democracia, arte ou liberdade, e o que se conhece sobre isso são conceitos distorcidos e superficiais, programados pelo Estado e injetados nos humanos desde o nascimento. E esses ocorrem massiva e industrialmente, como na linha de produção criada por Henry Ford.

Os seres humanos são separados geneticamente por classes, funções e capacidades. Elogio comum nessa sociedade é: Vossa Fordeza, expressões como pneumática causam agrado. A “promiscuidade” é a regra, assim jogos eróticos são estimulados desde a infância e permanecer muito tempo com a mesma parceira é um comportamento antissocial.Todos os problemas são resolvidos através do Soma, uma droga legalizada e amplamente distribuída pelo Governo, para aliviar depressão, frustração, solidão e dúvidas.

A prioridade é a ciência, que predestina e controla o desenvolvimento das massas:

“Porque, é evidente, não nos contentamos unicamente em incubar os embriões: isso qualquer vaca é capaz de fazer. Também os predestinamos e condicionamos. Decantamos os nossos bebês sob a forma de seres vivos socializados, sob a forma de Alfa ou de Épsilons, de futuros varredores ou de futuros ...  Esteve a ponto de dizer - futuros Administradores Mundiais- , mas, corrigindo-se a tempo, disse futuros Diretores de Incubação”.

Eis um pequeno retrato do que é a obra, tão conhecida e discutida, de Huxley.

Poderiam perguntar: 

Será que o autor aproveitando-se das discussões da época, lançou seu livro predestinando-o ao sucesso?

 Será que Aldous queria apenas mostrar seu ponto de vista sobre o que acontecia? 

Nunca poderemos responder, mas o importante é ver como o homem através da arte pode expressar seu modo de vida e como criticamente (im)porta-se no e com o mundo.

Se cumprir essa tarefa a obra está mais que completa e o autor um pouco mais que satisfeito.

Como o próprio nome já diz, incomodar é sim uma arte e sentir-se incomodado, de algum modo, é poder expressar-se artisticamente.

Mas, depois de ver o diretor Lars Von Trier ser “convidado” a se retirar de Cannes perguntamos: Será que a expressão é ainda possível hoje?

Discurso Aldous Huxley - Parte 2 Seminário 13/05

Nós aqui novamente para postar a segunda parte de nosso seminário.


Usamos um vídeo onde Aldous Huxley (1894-1963) apresenta seu último discurso sobre a obra literária "Admirável Mundo Novo" (1932). Sobre a obra deixarei para o Renato falar e postar sua parte.


Aldous  Huxley, neste vídeo, levanta questões presentes em seu livro, questões essas que foram responsáveis por vários debates em sala e até mesmo em textos de outros blogs.


Porque ELES estão nos vigiando, ELES estão nos influenciando, ELES estão nos comprando, ELES querem nos vender, ELES.....ELES....ELES.....mas quem são ELES? Será que existe esse "ELES"? Cabe até uma piadinha nesta história:


Na Idade Média, era DEUS que nos vigiava. E agora? O Big Brother? O Capitalismo? A Ciência?


Analisemos o problema. O Big Brother com suas câmeras espalhadas pelas cidades, que nos vigiam, captam cada movimento nosso, sabem onde vamos aos domingos e as segundas. Mas, sem essas câmeras, o que seria da segurança que nós tantos almejamos? Todos querem segurança e conforto, certo? O que essas câmeras fazem então de ruim?


Agora que chega o poderoso DEUS do mundo das críticas vazias: CAPITALISMO!!!!!!
Pés no chão e vamos examinar: capitalismo é o sistema econômico vigente do mundo contemporâneo, responsável por todas as negociações entre países, estados, municípios, lojas, mercados, etc, e responsável por "fazer o mundo girar" economicamente estável.
Por que, se me permitem a brincadeira, cuspir no prato que se come?


E, por último, a ciência. É um tema onde afirmo minha ignorância sobre, mas o que escreverei é resultado do que foi debatido e discutido nas aulas da Profa. Luciana.
Responsável por grandes e importantíssimos avanços na área da técnica, farmacologia, medicina, biologia, enfim, muitas áreas se beneficiam dela. Volto a fazer outra brincadeira, falar é prata. Calar é ouro.


Será realmente que existem "ELES", esses "condutores de marionetes" ou apenas imitamos uma das grandes personagens da obra literária de Miguel de Cervantes: Dom Quixote que enxergava em moinhos de vento monstros assustadores?